Sirius th Jaeger estreou originalmente no japão a 12 de Julho de 2018 e terminou a sua temporada com 12 episódios a 27 de Setembro de 2018. O anime foi realizado por Masahiro Ando (Sword of the Stranger, Under the Dog) e escrito por Keigo Koyanagi com animação do P.A.Works. O design dos personagens foram de Kinu Nishimura e Mai Matsuura (Shokugeki no Soma) com Souichirou Sako (Magi: Adventure of Sinbad) adaptaram os designs para o anime e foram também os principais directores de animação. A música para Sirius the Jaeger foi composta por Masaru Yokoyama. Infinite produziu o anime.
Recentemente a Netflix começou a distribuir a temporada completa de Sirius the Jaeger na sua plataforma, com as vozes originais em japonês e legendas em português. Legendas essas que deixam um pouco a desejar para quem vê muitos animes e já conhece algumas palavras ou expressões pois não foram devidamente traduzidas.
Em 1930 um grupo de vampiros foge para o Japão e são seguidos por um grupo de caçadores de vampiros chamado “Jaegers”. Entre os Jaegers há um jovem “Sirius” chamado de Yuliy o nosso protagonista, cuja aldeia e família foi destruída pelos vampiros. A realeza Sirius guarda uma relíquia chamada de “arco dos Sirius”, uma prenda de Deus que permite a quem a possuir poder sobre todas as coisas. Agora todos querem esta relíquia e Yuliy com os seus amigos Jaegers lutam uma batalha mortal contra os vampiros para tentarem proteger o Arco dos Sirius.
Sirius the Jaeger começa muito forte introduzindo os vários personagens e facções que fazem parte desta história, mas a série vai perdendo a força ao longo da temporada, acabando com um fim que diria ser um pouco anti climático e que poderia ser melhor em vários aspetos tendo em conta a qualidade do anime até o seu último arc.
O nosso protagonista e mais um par de personagens crescem e são um desenvolvidos ao longo da temporada, mas os personagens secundários que apoiam o Yuliy poderiam ter sido um pouco mais trabalhados, pouco se sabe sobre as suas motivações e de como adquiriram as suas habilidades. A relação “amorosa” parece um pouco forçada, mas não é intrusiva ao ponto de estragar a personagem, pois ela tem o seu pequeno arco, mas acaba por acontecer por um amor que é um tanto quando vindo do nada. O vilão principal foi uma desilusão, apenas um vampiro demasiado ambicioso e sem um bom propósito para ser mau.
Vampiros atualmente não é um tema fácil de desenvolver para criar algo novo e original, mas acontece que nem sempre isso é preciso. Estes vampiros não são nada originais, mas sim uma boa interpretação de uma civilização de vampiros existindo uma hierarquia, ciência e algum misticismo que os torna algo mais que uns simples sugadores de sangue do mal.
Apesar de a história a principio parecer básica, desde o primeiro episódio podemos ver que a P.A.Works colocou muito trabalho nas suas animações, especialmente durante os combates o que tira monotonia à série, mas tal como o ritmo da história, no principio de Sirius the Jaeger temos excelentes coreografias fantasticamente animadas e no fim da temporada acabamos apenas com boas lutas, não é mau, mas podia ser melhor.

Realizador | Masahiro Andō |
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Produtor | Infinite |
Argumento | Keigo Koyanagi |
Musica | Masaru Yokoyama |
Estúdio | P.A.Works |
Distribuição | Netflix |
Género | Thriller, Acção |
Nº Episódios | 12 |
Website | Sirius the Jaeger |